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quarta-feira, 3 de julho de 2019

MINIPOEMAS (Recados para a vida)

MINIPOEMAS
(Recados para a via)
Raymundo Cortizo Perez


Com Fidelino de Figueiredo,
Carlos Drummond de Andrade,
aprendeu, e eu com ele:
"Com os mortos não se deve polemizar
e com os vivos não vale a pena."

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O que sentimos sem querer
e sem querer sentimos,
é o amor quando nos pega de surpresa.

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Ainda que o mar se esvaziasse,
eu o transbordaria
com o amor que sinto por ti.

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Amar...
Amar porque quanto mais se ama,
mas amor se tem para dar,
e é assim que amamos...
Nós nos encontramos
sem que eu a procurasse,
sem que tu a mim procurasse.

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O teu amor não via que o meu amor via;
o teu amor não via que a poesia via;
a minha poesia via que o teu amor não via;
a minha vida via o que a tua não via;
a morte do amor não via
o que a poesia via.

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A vida é uma escola que não tem cola,
se não aprende a lição ela reprova,
e ensina de novo, o erro é a prova.

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Diz ser amizade a amizade que não sente.
Não é recatada e nem educada,
 dá o primeiro bote com palavras fúteis e inúteis,
quando percebe que foi descartada
se faz de desentendida, não perde a pose.
Dá um tempo e ataca de novo
com força dobrada, redobrada.
Leva outra descartada...
Vingativa e cheia de ódio destila rancor
e termina a amizade.
O que ela não sabe é que a sua ausência
não é notada,
que a sua presença não faz falta.
Ninguém perde por esperar,
ela sempre arma um novo bote.

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A gostosa sensação do ar quente do vento
da brisa suave das ondas que se quebram na praia.
Aroma de um perfume, uma canção...
A arte em toda a sua essência
e os segredos dos medos da vida.
Tudo que falo, ouço, toco, vejo, sinto
e que busco e quero
está na tua sensualidade da tua ardência
vulcânica explodindo em chamas
de gostosa sensação em brasas
dos teus beijos que colam em meus lábios,
tocam o coração e fica na alma.

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Depois que descobriu que a felicidade não é dada,
nem comprada e não cai do céu.
Sacudiu a poeira foi ser feliz.

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