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domingo, 19 de outubro de 2025

LINDA MORENA poetry poems poeta poesia poemas poet


LINDA MORENA 

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No silêncio do quarto, na solidão do nada.
Memórias pintam de preto o vidro da minha janela.
O choro da lua umedeceu o subsolo.
As flores lilases cresceram com dor e pesar.
O crepúsculo chega, e sinto a morte pelo frio intenso.
Nossos Abril perecem entre o inverno deles e o meu.
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Caiu sobre o mundo
Poetas, levem sementes
Para semear o caminho
E caminharemos juntos
Deixando uma marca na praia
E quando a estrela renascer
Será nossa primavera
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Eu vagueio entre longos suspiros
Eu persigo sua alma nas noites
Minha respiração é nutrida por lágrimas
e gritos que ninguém responde
Eu caminho e não sei para onde
Espero encontrar meu caminho
E eu vivo, mas não vivo
Eu persigo sua alma nas noites
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Eu sou nuvens de algodão e argila
Eu sou uma coleção de melodias quebradas
Chuva que atinge e molda a rocha
Sutilmente eu abraço a Lua
Quando meus sóis vagam por outros céus
Eu canto como uma coruja noturna minhas noites sem dormir
Negando firmemente minha solidão
Como eu gostaria de ser mais como um pássaro
Aquele amado por tudo e por todos
penas brancas, beleza em sua canção
visão que inspira a crença no sagrado
Mas eu me recusei a ser definido
com vozes e verbos que rimam com branco
pois eu não sou uma ovelha e não acredito tanto
minha mente é livre e minha canção também

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