SEMPRE
Quando os anos passam
Meu amor
Entre a sua alma e a minha,
Não haverá vazio
Eu te asseguro, querida.
Que quando os anos passarem
Eu sempre serei aquela mulher
A mulher que lhe deu a vida.
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A ESFERA
Eu me olho no espelho
emoldurado com retratos.
Tomado pelas memórias
de um amor do qual me afasto.
Unindo essas almas
cativos em uma esfera...
Eu sou uma figura esculpida
em um bloco de cera macia.
Quem investiga minha essência,
a quem agradeço o gesto,
quem sente falta do amanhecer
comigo na cama dele?
As flores congelaram,
há neve no jardim
as borboletas voaram
e eles se afastaram de mim.
O cheiro de queimado
ataca meu olfato.
As cinzas se acumulam
em todos os seus retratos.
Eu me pergunto...,
"Quem está me procurando, quem eu inspiro com minha vida, quem estará comigo no meu último suspiro?"
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Durar
Admirarei o último pôr do sol
Na última tarde seca de verão
E olharei para o mar de sal e lágrimas para agradecer por tudo que ele me ensinou.
Esquecerei meu povo, minha canção, meu continente
Apagarei meus passos e transformarei minha história em cinzas
E esquecerei minha bagagem quando fizer minha última viagem.
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Às vezes também fico sem sorrisos para você, às vezes também fico sem vontade de escrever para você. Mas eu te amo, espero que você entenda, eu sempre te amei, mas às vezes meus abraços não têm calor e minha boca não sabe o que dizer... Mas eu te amo, eu sempre te amo, quando não estou bem para você, quando você não me suporta, quando eu te odeio, eu te amo.
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Sou mulher, sou um enigma.
Posicione o instinto das bainhas, sou fiera.
Carregue no meu corpo o mistério da vida e dê sentido ao meu estranho, esse desejo.
Sou irmã da chuva e da tormenta, minha voz é paz e paixão.
No verdadeiro não há pontos suspensivos, o instante em que ele cantou vívidamente.
Desde el hueco de mi vientre
ele lançou minhas semillas.
Miles hijos, cien poemas..., minha nação.
E minha terra se ha hecho fértil desde adentro...,
com meus frutos, com minhas letras
(minha ilusão).
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Ninfa
Quiero voltar a ser seu ninfa;
Eu quero ir para o seu estrangeiro país de água.
En tu brebaje cristalino saciar minha alma
e fazer que seu rio ruja
como um boato de fábula.
Palmear sobre seu vale
E beba seu riachuelo
Sentir seu forte pecho
sobre o meu
e entre besos e beso
sentir-me diosa
e você escala
à la cima de Olimpo
amándote, gloriosa.
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VIENTRE
Soja mulher, soja terra fértil.
Sou o vento que protege
a semilla da história.
Um inverno desvalorizado
baixo a sombra do amor
mas hoje produz hijas
que edifica seu fruto.
E quando a vida é golpeada,
oigo um clamor de vozes
que chegou desde o passado...,
eu cheia de valor
e eu impulsa hacia adelante.
Um clamor de milhas de mulheres
na história.
É o clamor da minha mãe,
minha abuela, minha irmã
minha hija, minha nieta, minha amiga...
"Não te detengas mujer, tu puedes, eres poderosa"
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NIÑO HOMBRE
Caminho entre as ruínas
da sua dor de criança
com a tristeza aguda
de saber que estou certo.
Sua vida foi profunda
batir de um mar incendiado
con imensas asas brancas
engolindo um deserto.
Ele pagou contigo
a dívida dos seus ossos
que se esconde profundamente
em suas tristes lembranças.
Ele sonhou mil sonhos
de ti, meu menino,
ansiando liberdade
no seu confinamento mental
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Entidade
Não é possível atrapalhar o idiota
Não é possível curar o tóxico
Que explica tudo com detalhes
não garantimos que você entenda
Amar com todo seu coração
não te garanto que serás amado
de igual maneira.
O dia que entendi isso...
Você estará tirando um grande peso dos seus ombros!
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Silenciado
Sua voz foi coberta por sombras.
Os pés dele, cansados de ir.
Preso em silêncio
sem mais nada a dizer...
Quem chamou sua voz?
Quem silenciou sua guitarra?
Quem ignorou suas perguntas
quando eu caminho para casa?
Inspirou cada música
que ouvi na primavera.
Um verso, uma ilusão
ternura perecedera.
E buscando o eterno
julguei a fuga errada
quando você deseja retrair-se
sua ilusão foi agitada.
Nunca pensei que a vida
ele tirou o fôlego.
Nunca pensei que o amor
durou apenas um suspiro.
Quem roubou sua voz,
quem silenciou sua guitarra?
Quem apagou o remetente
que indica o caminho para casa?
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Olvido
Te marchas com meu rostro agarrado em suas pupilas.
Não quero dizer meu nome com seus lábios.
Mostre um sorriso que se transforma em uma careta
no seu semblante de pedra, matizado.
Eu serei para você uma lembrança tormentosa
Tempo de vida perdida, caminho até o vazio.
Um jardim de pedras em terreno ainda
que por falta de amor se transformou em deserto.
E você, em silêncio, seguirá seu rumo,
descalço, cansado e moribundo...
Ei, você esqueceu muito lentamente
como se esquecem as coisas
deste mundo.
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Onde termina o caminho
Caminho para um céu desnudo de horizontes
Clamores de poetas me atraiam com suas vozes
Para me encontrar nas suas sombras
quixote de soja vaga-lume
luzes muito pequenas
mas com voz de coiote.
Na minha torta carga, o remetente dos meus antigos mortos
E em minhas mãos, digitais,
de artesanos do tempo
E no meu coração aberto,
pelas cinzas do passado,
ele adquiriu a pureza do bom ouro orgânico.
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Infelizmente
As dúvidas lentamente me aproximaram do precipício.
E um movimento errado caiu no abismo profundo.
Enquanto eu descia, duas asas cresceram em mim, e eu subi alto ao lado das nuvens brancas.
Desde então você não temo.
Meus dias eram salgados. Eu sei que tenho asas escondidas na minha espada.
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Quando passar os anos
Quando passar os anos
Amor meu
Entre sua alma e minha mãe,
Não existirá um vácuo
Te seguro carinho
Que quando você passa os anos
Sempre será uma mulher mesma
Que você é amado, desde antigo.
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O voo da Mariposa
Uma manhã de abril estou procurando
através do vidro quebrado da minha janela
respira liberdade minha alma de menina
Saí andando com botas um pouco gastas.
Eu sabia que se crescesse, infelizmente, voaria
e por eles choramos da noite para o dia
Quando cresci, viajei, cruzando estradas
esboçando os caminhos da melancolia...
E os ventos sopraram meus cabelos
e dos meus olhos uma lágrima que queimava
caminhou lentamente minha pele, morena
cortando minha poesia de mar e areia.
Sou um pouco de mar e um pouco de areia!
A tristeza de uma marca entre minhas sobrancelhas...
Na minha espada, na minha mochila e na minha guitarra
E nos meus versos as lamentações da minha pátria.
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Sempre
Quando passar os anos
Amor meu
Entre sua alma e minha mãe,
Não existirá um vácuo
Te darei carinho
Que quando você passa os anos
Sempre será uma mulher
A mulher que você entregou em sua vida
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Sempre
Quando os anos passam
Meu amor
Entre a sua alma e a minha,
Não haverá vazio
Eu te asseguro, querida.
Que quando os anos passarem
Eu sempre serei aquela mulher
A mulher que lhe deu a vida.
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A ESFERA
Eu me olho no espelho
emoldurado com retratos.
Tomado pelas memórias
de um amor do qual me afasto.
Unindo essas almas
cativos em uma esfera...
Eu sou uma figura esculpida
em um bloco de cera macia.
Quem investiga minha essência,
a quem agradeço o gesto,
quem sente falta do amanhecer
comigo na cama dele?
As flores congelaram,
há neve no jardim
as borboletas voaram
e eles se afastaram de mim.
O cheiro de queimado
ataca meu olfato.
As cinzas se acumulam
em todos os seus retratos.
Eu me pergunto...,
Quem está me procurando, quem eu inspiro com minha vida, quem estará comigo no meu último suspiro?
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Durar
Admirarei o último pôr do sol
Na última tarde seca de verão
E olharei para o mar de sal e lágrimas para agradecer por tudo que ele me ensinou.
Esquecerei meu povo, minha canção, meu continente
Apagarei meus passos e transformarei minha história em cinzas
E esquecerei minha bagagem quando fizer minha última viagem.
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Às vezes também fico sem sorrisos para você, às vezes também fico sem vontade de escrever para você. Mas eu te amo, espero que você entenda, eu sempre te amei, mas às vezes meus abraços não têm calor e minha boca não sabe o que dizer... Mas eu te amo, eu sempre te amo, quando não estou bem para você, quando você não me suporta, quando eu te odeio, eu te amo.
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