EU CONTO CONTOS
Meu amor,
minha linda,
Afogue-me nas ondas verde-escuras
dos seus olhos mediterrâneos.
Afogue-me em serenidade
da sua pele beijada pelo sol.
Afoga-me na tua luz, Mariana,
farol que me guia e me perde.
Então onde fica o porto,
se somos o mar?
Afoga-me, meu amor,
e, à medida que a água doce derrete
com água salgada,
deixe-se dissolver
na febre da minha alma ardente.
E quando nossos corpos
seja um,
Então, minha menina,
minha beleza lisboeta,
meu desejo sem redenção,
Enterre-me.
Enterre-me em sua paixão,
Enterre-me sob o peso da minha obsessão,
Enterre-me no jardim da nossa devoção.
Enterre-me, minha querida,
como o mar devorando a pedra do meu coração,
e deixar, no afogamento final,
o paraíso azul me é revelado
da minha aniquilação.
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Às vezes penso que o amor verdadeiro foi o primeiro.
Tudo aconteceu tão rápido, tão intenso, que ainda me surpreende.
Esperei suas rosas, esses gestos bobos que eu amava, mas você não voltou.
Você foi embora com um “foi um prazer conhecê-lo” e eu fiquei segurando meu coração em uma mão e suas desculpas na outra.
Desde então, as sextas-feiras cheiram a espera… e mentiras.
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Obrigado por me decepcionar: eu não sabia como parar de te olhar com amor.
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Não consegui explicar de outra forma a não ser chorando.
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Eu sempre penso demais, amo demais e sinto demais.
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E eu nunca entenderei por que decidi chamar seus braços de lar se nunca me senti bem-vindo.
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