MICROCONTOS
Hoje, 22/05 - Eu conto contos
Ela encontrou o bilhete no bolso dele. "Eu te amo", estava escrito. Mas não era a ela que ele se referia. A dor foi tão intensa que ela sentiu como se tivesse sido apunhalada no coração. Agora, tudo fazia senrtido: os olhares furtivos, as noites fora de casa... A traição dói mais do que qualquer palavra pode expressar.
Ele a viu sorrir com outro homem. A foto estava no celular dela, com uma legenda inocente. Mas ele sabia a verdade. O sorriso era falso, a alegria era fingida. Ele se sentiu traido, mesmo sabendo que não tinha direito de se sentir assim. Afinal, ele havia sido o primeiro a trair.
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Ela sorriu para o estranho, fingindo interesse. Mas sua mente estava longe, pensando no homem que amava e havia traído. O peso da culpa a sufocava. Ela sabia que não podia continuar assim, mas o fazio dentro dela a fazia buscar conforto em lugares errados. O sorriso falso era a máscara para a dor que sentia.
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Ela acordou sozinha, cercada por lembranças de um amor que não existia mais.A traição havia sido descoberta, e agora ela enfrentava as consequências. A dor nos olhos dele era um reflexo da dor que ela sentia em seu próprio coração. Ela sabia que havia perdido algo precioso e que nunca mais seria a mesma.
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Ela saiu da casa que um dia foi seu lar, carregando apenas uma mala e muitas dúvidas. A traição havia destruído tudo o que eles haviam construídos juntos. Agora, ela precisava reconstruir sua vida, pedaço por pedaço. A incerteza do futuro a assustava, mas ela sabia que precisava seguir em frente.
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Ele a encontrou em uma sorveteria, sozinha e perdida. Ela havia mudado, mas a dor nos olhosainda era a mesma. Ele se sentou ao lado dela e perguntou se estava tudo bem. Ela olhou para ele e disse: Eu estou tentando me encontrar novamente. Ele sorriu e disse: Eu também estou tentando.
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Ela olhou para o espelho e não reconheceu a pessoa que via. A traição havia mudado tudo. Mas então, ela sorriu. Não um sorriso falso, mas um sorriso de verdade. Ela percebeu que não precisava mais daquele amor para ser feliz. Ela era suficiente.
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Ela fechou o capítulo da traição e abriu um novo livro. As páginas estavam em branco, prontas para serem preenchidas com novas histórias, novos amores e novas alegrias. Ela começou a escrever sua própria história sem medo de rros ou imperfeições.
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Ela dançou sob a chuva, sentindo as gotas lavarem a suas lágrimas. A dor ainda estava lá, mas agora era uma dor de libertação. Ela havia deixado para trás o peso da traição e estava pronta para começar de novo, com o coração leve e a alma renovada.
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Ela encontrou um jardim secreto dentro de si mesma. Um lugar onde as flores da dor ainda protavam, mas ao lado delas, surgiram brotos de esperança. Ela regou essas plantas com lágrimas e sorriu ao ver a beleza que emergia. A cura era um processo lento, mas possível.
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Ela aprendeu a tocar piano novamente, depois de anos sem praticar. As notas saíam tristes no início, mas logo se tornaram uma melodia suave. A música a envolveu, acalmando a alma. Ela encontrou conforto a se dissipar, substituída pela beleza da arte.
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Ela escreveu cartas para o passado, para o presente e para o futuro. No passado, pediu desculpas. No presente, encontrou consolo, No futuro, encontrou esperança. As palavras fluíram como lágrimas, purificando sua alma. Ela queimou as cartas, mas guardou as cinzas como símbolo de renovação.
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