POEMAS DE MIM

Não me chame de senhor,

perto de ti,

nem de mim sou senhor.

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O amor muda a sorte:

Com ele, a vida é vida;

sem ele, a vida é morte.

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Um destino

e dois caminhos:

Quem ama sofre,

quem não ama sofre mais...

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Amar e não ser amado:

é muita dor,

é sofrer demais....

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Sobre ti:

Fui feliz,

tive ciúmes.

tenho saudades...

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Que saudades

de quando eu sorria

dos que choravam de dor,

sem saber

que tu seria

o meu grande amor,

e eu, o teu.

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Conhci o amor

que mais se parece

com a bondade.

Hoje, conheço a saudade,

uma linda prece

de felicidade.

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Está doendo

tudo dói,

depois que te perdi,

vou vivendo

mas não finjo que te esqueci.

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Do coração

conheço o amor;

da bondade

conheço a prece;

da verdade

conheço a ti,

não preciso conhecer

mais nada e nem ninguém.

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Dizem que o amor

pode fazer sofrer,

mas se não fosse assim,

que graça teria amar?

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Olhos

para te olhar,

boca

para te chamar,

lábios

para te beijar,

coração

para te amar,

sou recíproco

para a tua reciprocidade.

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Vou pela vida passando,

vou vivendo, caminhando,

muitas coisas encontrando,

de todas as que encontrei,

és tu, a que nunca esquecerei.

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Do meu amor,

da minha paixão,

não preciso dizer

nem o nome escrever,

ele já está escrito

dentro do meu coração.

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É estranho, estranho,

estranho é esse amor que sinto,

quanto mais eu como

mais fome me dá,

quanto mais eu bebo,

mais sede eu sinto,

quanto mais não durmo,

não sinto vontade em dormir,

quanto mais te pego,

mais vontade sinto de pegar.

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Mão tão carinhosa

quando vem me acariciar,

lembra um botão de rosa

desabrochando bem devagar.

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Sou mais triste que a tristeza,

tenho o coração despedaçado,

mas estou certo, absoluta certeza

que por ti, um dia, fui amado.

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É real o meu queixume,

confesso esta verdade:

perto de ti - morria de ciúme,

longe - vivia de saudade.

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Vivo a tua ausênsia,

é a dor da maldade,

é um estado de demência

a loucura da saudade.

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Ah, meu amor, tu foi

morar no andar de cima:

tanto amor, tanta vida, perdoe

a mim, fraco sou, triste sina.

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Beijos e beijos trocamos,

a saudade, hoje ela veio.

Oh, quanto e quanto amamos

na asa do desejo em devaneio.

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Não. Não quero te esquecer,

quero ser na intranquilidade

o sonho que morreu - viver

em ti, morando na saudade.

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