Raymundo Cortizo Perez
Seu sorriso me faz questionar coisas que eu deveria saber.
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A menos que seja um amor louco, apaixonado e extraordinário, será perda de tempo. Há muitas coisas medíocres na vida, e o amor não deveria ser uma delas.
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Você me pergunta como lido tão bem com ausências, ciclos interrompidos, saudades. Aprendi a ser estupidamente sozinho. Sei amar as pessoas, mas também sei respeitar suas escolhas. Me proíbo de chorar e sofrer por aqueles que escolheram me deixar; isso é inegociável.
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Ainda tenho sua música na cabeça. Ela me atormenta enquanto me lembra que não há como escapar da dor.
Sinto o frio me tomando por dentro.
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O que não é para você sempre vai te decepcionar.
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Você e eu temos um amor pendente, mas vamos chamá-lo de café, é menos assustador.
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Sinto o que escrevo, e escrevo porque sinto demais. Se quiser, digo que escrevo porque te amo, mesmo que esteja preso ao bom senso e o medo sufoque as palavras... mesmo que tudo isso não leve a lugar nenhum...
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Não conta como erro se, ao pensar nisso, ainda te traz um sorriso ao rosto.
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Você sabe que é amor porque, mesmo que não seja correspondido como espera, sente que nunca se arrependerá do que dá.
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O memorável, aquele que te atinge, aquele que te arrebata, geralmente é dito em voz baixa, muito baixa, baixa.
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Estou sozinho e me pergunto: Será que ainda há uma metade de mim me esperando? Onde está? O que está fazendo enquanto isso? A alegria virá dolorida? Seus olhos estarão úmidos? A resposta e o mistério de todas as coisas. E se nos cruzamos e já nos perdemos sem nem perceber? Engraçado: eu não a conheço, mas sinto falta dela. Sinto saudades de um país que ainda não existe no mapa.
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Acho que sinto sua falta agora como uma criança. Posso agir como uma, mas não posso voltar a ser uma.
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Sou uma pessoa triste, dizendo às pessoas tristes que a tristeza delas vai passar, como se eu tivesse encontrado uma solução para a minha.
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Eu me pergunto o que teria sido de nós
se tivéssemos sabido nos amar.
Se tivéssemos sempre dado tudo de nós,
talvez tivesse sido diferente.
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Uma pessoa criada no amor e outra criada na sobrevivência nunca verão o mundo da mesma forma.
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