ANA, UM AMOR INESQUECÍVEL
(uma história de amor)
Raymundo Cortizo Perez
Música:
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⇛⇛⇛Tanto te amo,
ó encanto do pretérito,
do presente e do porvir,
tanto de amo.
Eis que vivia em minha alma,
e eu distraído a procurar por ti,
Disforme, atirava-me em poemas
buscando-te (inclusive nas estrelas),
Estava em mim, em minha alma,
e em tua alma perfumada eu estava,
estava em ti.
Eu sonhava com aquilo que não existiria
se não existisse em ti.
Porém ouvi a tua doce voz chamando-me,
e a ternura rompeu a cortina do tempo!
Tu, brilhante, brilhou cintilando minha alma.
Tua alma exalando amável perfume:
Respirei-o, suspirando por ti.
Tanto te amo,
e agora tenho fome e sede de ti.
Tocou-me de modo intenso e profundo,
que minha alma vive em tua paz.
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⇛⇛⇛Tu és tudo e para lá de tudo,
que outro versos sobre ti poderá dizer o poema?
De que servem poemas diante do teu encanto
se palavra alguma te descreve?
De que modo a poesia te contempla
se nenhuma poesia é poesia diante de ti?
Tu és inefável, apenas tu és inefável,
é de ti que os versos nascem e os poemas surgem.
Todos os encantos a ti cantam,
tenham uma voz ou não.
Os poemas de toda a poesia clamam a ti.
Um poema no silêncio te é dedicado,
murmuram-na as estrofes,
clamam as rimas nos teus olhos,
contemplam o teu encanto numa regra.
Só por ti toda a poesia se move,
num movimento universal infinito.
E do encanto és a plenitude,
o singular, a totalidade,
todavia, nada a define,
porque não és uma, és o todo.
Encerra todos os poemas:
Como cantar-te se és o único poema
e o encanto da única poesia?
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⇛⇛⇛Uma só dança,
uma só canção para ti e para a poesia,
a poesia e ti se fizeram uma só e única.
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⇛⇛⇛Lua e sol,
o mar e os rios,
montanhas e flores,
junto com o teu olhar,
compõem a natureza de forma ímpar,
a paisagem mais bela e única.
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⇛⇛⇛Não sei celebrar louvores,
só cantos de amores.
O poeta e a lira rebeldes são.
Que leiam outros... Épicos... Epopeias...
Não. não sei, não quero, não posso.
Só suspiros de amores,
a minha lira suspira de dores,
delirando cantos de amores,
pela lira de uns olhos negros luzentes,
de um sorriso de luzes candentes,
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Agora está na imortalidade:
minha amada - faça a caridade,
ame a Deus, depois aos semelhantes,
são Leis eternas da verdade,
O mais é efêmero, e coisas delirantes,
viva e seja feliz na vida da eternidade.
Que na vida tudo é breve, breve instantes.
Esperemos pela misericórdia do porvir,
que o tempo da vida vai nos sorrir.
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Ana
Luzdaluz
um amor é um amor um amor.
Obs:-
Este poema não é para ler,
é para ver.
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Um "A" e o mar
é infinito.
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