A HISTÓRIA DE UM AMOR
A HISTÓRIA DE UM AMOR
Raymundo Cortizo Perez
Não procuro riquezas,
procuro apenas uma esperança.
O meu coração voa.
Não imploro mentiras...
Vivo em caminhos que vivem os caminhos
do amor de duas almas.
Duas almas que se afinam:
Quando beijam,
quando morrem.
Na pág. 96, onde se lê ANA,
deverá ler-se AMOR.
Tendo em atenção a isso,
entende-se apenas o fundamental,
a essência.
e isso é tudo.
O que sei na Terra e o que precisa saber
encontrei no brilho dos teus olhos negros,
a beleza com V (V maiúsculo) de verdade
é sempre bela, a beleza de verdade,
a beleza incontestável são os teus olhos.
Se a função de fêmea não basta
para definir as mulheres,
recuso a explicá-lo poeticamente.
É inquestionável o que há na Terra,
a eterna Musa;
poeticamente, formulo uma pergunta:
O que é uma mulher?
Uma mulher é o que a ANA era,
sem outra hipótese.
Querida:
O amor é o que é
e também é o que não é.
Os teus lábios macios e gostosos que tanto beijei, Ana,
queria beijá-los continuamente ainda mais,
continuamente eu beijaria ainda mais,
continuamente eu beijaria e não me daria por satisfeito,
só se o infinito,
infinitamente fosse os teus lábios e a seara dos nossos beijos.
O nosso relacionamento com o mundo,
era nós próprios;
a ternura
era a nossa própria essência.
Querida:
O amor é o que é
e também é o que não é.
... Tenho lindas emoções,
de abraços e beijos
de olhos fechados.
...
... Quando te conheci,
conheci o amor,
tens tantas
virtudes
que quase omito
que também és a mais formosa.
...
... A outros amores
dediquei poemas e canções,
mas a nenhuma dediquei a vida,
como a ti...
... Me olhe,
que quanto mais me olha,
mais bonita , sensual e brilhantes
tu ficas ante os meus olhos.
...
O tempo, aos poucos vai adornando a saudade
em meu coração;
ela já me rasgou o peito,
agora ela enfeita.
...
... Não sei te descrever,
sei que és uma mulher infinita.
...
... E quando o vento do tempo passa,
ele me traz o teu perfume,
e isso, faz valer a pena
sentir saudade - lembranças
que o tempo não apagou
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