PROSA E VERSOS
E você nunca conseguirá resolver seus conflitos se não os enfrentar.
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Quando eu olho nos olhos dela, o mundo inteiro desaparece. Só existe ela e eu.
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Ela é daquelas que não erra, e eu sou daqueles que não procura.
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Foi um golpe fatal que derrubou
aquela linda garota que se apaixonou.
Tênis vermelhos, cadarços dourados
vestida com roupas rosa.
Era assim que ela parecia, borboleta delicada
Inocente e frágil...
Confiante!
Foi uma decepção vil que feriu
a borboleta que morreu de amor.
Um bilhete escrito em tinta invisível
uma silhueta furtiva, um sorriso insensível.
Ela chorava à noite, lamentava-se de dia.
Assim ela parecia, borboleta ferida
Inocente e frágil...
Duvidando!
Mas a borboleta nunca desistiu.
Ela se armou de amor-próprio e retificou suas ações.
Rompendo barreiras, ela renomeou a dor.
Transmutando o golpe que a destruiu.
Assim ela parecia quando renasceu
andando ereta...
Sem asas!
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Nada turva as águas onde habita esta bela sede de versos e poesia.
Mas algo lento, como uma sombra, me atinge
e se alimenta de minhas lágrimas e agonia.
Embora sempre por trás da minha melancolia,
o novo sol me redime a cada dia.
E me incita a escrever meus sentimentos.
Que eu não abandone meu amor pela poesia.
E talvez seja a carícia do inútil...
Essa tristeza sem fim de ser poeta.
De escrever e escrever sem transcender
Na tragédia inigualável da existência.
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