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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

POEMAS DA PRIMEAVERA E VERÃO



O BILHETE DE KATE

 

Bilhete de Johon, deixado para Kate, em cima da cama:
eu vou te pedir uma coisa:
se for partir, parta agora.
não me deixe criar raízes nas suas promessas,
nem permita que meu coração encontre abrigo
na sua mensagem de bom dia
não me iluda com o calor do seu sorriso,
nem deixe que eu me apaixone pelo seu jeito
de ficar sem jeito com um simples elogio
se você não tem a intenção de ficar,
eu te imploro: parta logo.
porque o vazio que você deixará,
a saudade que vai ocupar seu lugar,
e o peso do abandono,
serão maiores do que o meu coração pode suportar.
.......
Kate, leu e se arrumou e foi para a balada, ficou com o seu amigo e amigo de John, chegou bêbada às 5 da manhã, beijou-lhe a boca e jurou amor. Quando acordou, não resistiu ao que viu, e se matou.

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 A POESIA DE R. SAYNS

R. Sayns, escreveu poesia para explicar suas emoções ao mundo,
Acredito que R. Sayns escreveu poesia para explicar o mundo aos nossos filhos,
Soam especialmente verdadeiras: se eles não conseguem amar e resistir ao tempo, provavelmente não sobrevirão.
E quem somos nós para morrer sem propósito ou luta?
Sua poesia instilou uma esperança, uma expectativa que não percebi que era meu direito de nascença.
A poesia de R. Sayns, é uma herança para nossos filhos e para nós mesmo como crianças.
Essas poesias, coletadas para cada um de nós, contêm o poder da informação. Cada um de nós guarda em nosso peito o que solidifica a nossa compreensão de nosso lugar nesse mundo.
O que um corpo pode fazer com tal compreemsão?
Que tipo de potencial descoberto, que possibilidades intransponíveis são apresentadas?
Como somos reforçados com essa herança da verdade?
Nossas pessoas florescem infinitamente com esse conhecimento.
O trabalho de R. Sayns é uma contribuição para a transformação do nosso próprio ser.
Nossa humanidade exige isso.

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                    A MAIS BONITA

Você pode morrer pelas pessoas —
mesmo por pessoas cujos rostos você nunca viu,
mesmo sabendo que viver
é a coisa mais real, a mais bonita.
Quero dizer, você deve levar a vida tão a sério
que mesmo aos setenta, por exemplo, você plantará árvores —
e não para seus filhos, também,
mas porque embora você tema a morte, você não acredita nela,
porque viver, quero
 dizer, pesa mais.

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 POEMA PARA A KARMELL

Um ar esquisito e quase triste,
a tarde chorosa e lividamente azul,
ninguém de longe acena na distância,
a vida ausente, o mundo rodopiando, assim.
Os olhos da história tinham caídos estrábicos,
os sensuais lábios entreabertos,
sempre na esperança de se evitar
as coisas ruíns para que não aconteçam,
mas é inevitável quando vem do susto
e do medo, num pensamento vagaroso
e sem reflexão, como o desdobrar de
um lençol para o enxoval de uma noiva,
cujo amado, ela não sabe, morreu ontem!
Por favor, um pedaço de pão. Azeite, pimenta...
Cerveja, não! Karmell, lamenta e chora...
O sepultamento será ainda hoje, logo mais...

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 A REDOMA DE VIDRO

Ela olhava para mim
e afirmava que somos
feitos de poeira, apenas isso,
nada mais.
Eu, sempre achei melhor
escrever poemas
do que ruminar as poeiras dela.
Para mim, ela era uma redoma
em busca do suícidio,
que de fato ocorreu,
mas, miticulosamente feito
para incriminar
o seu amante que não a queria.

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 POEMA DA DECEPÇÃO

Kelly King se decepcionou
muito e tanto
como se fosse a guernica
jogada no lixo.
Ela esperava muito Ralf Tellys!
Se não tivesse esperado,
não teria se decepcionado.
Vaidade das vaidades, não.
Apenas vaidade!
Era ridícula.

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 POEMA DA EMOÇÃO

Assim que ela acordava,
se sentia inundada
pelo sentimento de estar
apaixonada, e ela, também
via ele atordoado de paixão.
Era um universo sem exitência.
surreal ou irreal?

 É quando o amor

é visto pelos olhos do amor.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

POESIAS DAS 4 ESTAÇÕES

POESIAS DAS 4 ESTAÇÕES


 POEMA DA BONITA

Em sua postura de rainha
a sua beleza a incomodava,
principalmente o que os homens
diziam dela, no ir ou no vir,
mas no que parece, ela queria
apenas ser como as outras,
insignificante.
Mas, era impossível não pensar
nela como mulher....
dando-lhe tons de idiossincrasia
e ver nela o desejo despojar-se
de forma latente,
deixando de ser como todas,
insignificante.
e assumir a sua realeza.
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POEMA DA VONTADE

Quem muito quer
acaba se atrapalhando,
muitas coisas estão muito
além do querer humano,
repetia para si mesma, Lya,
e ainda dizia: Razia dá tudo
o que Esthefan pede
com uma facilidade excessiva,
com um vontade excessiva,
nem sei porque ele pede?
No que me parece, ela é oferecida.
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POEMA DA BELEZA

Não é nenhum assombro
dizer sobre a sua beleza,
mesmo fugindo da moda,
de cirurgias estéticas,
roupas e lugares chiques,
a sua beleza ainda mais perturbava,
e a tornava ainda mais bela e sensual,
e assim, ainda mais provacava os homens
com o seu comportamento simples.
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POEMA DO VAGÃO

O mundo estará perdido
de vez, quando algums homens
se acharem superiores à literatura
e esperam que lhes peçam
um pedaço de pão.
enquanto viajam na primeira classe
e a literatura no vagão de cargas.
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POEMA DA ETERNIDADE

Eternidade para mim
não está só no infinito do tempo,
está também bem enraizado e profundo
que é impossível contê-lo na vida ou na morte
de um sentimento puro absoluto.
A ideia de eterno não pode dar
nenhuma impossibilidade
de crer que o fogo bólido
desaparecerá no lugar do amor.
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POEMA DO MERGULHO

Certo dia, ela estava assentada
sob o caramanchão todo florido.
Estava distraída e longe de si mesma,
olhos vagueando, esquecida...
Eu a chamei e de maneira suave
ela voltando-se a mim, disse: Eu...?
Naquele exato momento os seus
negros olhos cintilando paixão,
fez-me mergulhar dentro de mim
e me encontrar nas mais profundas ondas
do amor.
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POEMA DE GOSTAR

De algumas coisas eu gosto tanto
que gosto mais delas do que gosto de mim.
A mania me fascina,
coisas bobas me encatam,
mas, ó eu sei,
tudo isso não está no contrário da poesia.
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POEMA DA SILÊNCIO

Entre eles há um silêncio longo
e interminável, é como que,
se um esperasse o outro a dizer
alguma coisa.
Mas, nem um e nem o outro
conseguia achar no outro
uma palavra que pudesse ser
falada daquilo que pensavam,
então o silêncio se instalou
naquelas duas almas
e silenciou a esprança e o amor.
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POEMA DO TERNO

Às vezes abro o roupeiro
e pego aquele terno antigo,
sem intenção de usá-lo,
apenas olhá-lo, sentir o que sentia
quando vestia ele: muitas situações
(incrivelmente todas boas),
depois bem devagar recoloco ele
no lugar, jamais eu daria o terno
para quem quer que fosse,
o que estou falando não é
exatamente do meu terno:
Acho que é de saudades,
sim, é de saudades,
saudades é isso.
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Poema 4.

Minha real experiência é dolorosa
e muito triste com o ser humano
que tem demonstrado mais alegria
e imensa satisfação com a desgraça
dos outros,
do que realizar seus sonhos,
e com a sua própria felicidade.