Raykorthizo Perez
Tuas mãos leves e suaves
tem a textura de uma pétala de flor,
tocam-me com carinho e amor,
percorre todo o meu corpo ardente e febril.
Meus desejos voam e pede mais...
E suas mãos passeiam furtivas e maliciosas
E tocam o meu falo acariciando-o e mordiscando
o mamilo, beijando o pescoço, as orelhas...
Leva-me ao delírio ofegante,
ao martírio delirante, deixando-me
sem mover, atônito e sem ação
gemendo de prazer e de tanto tesão.
Ao meu ouvido fala palavras
que acariciam a minha líbido,
nossos corpos faiscando pelos poros
não se detém apenas ao prazer
e buscam obcecados às exigências
eróticas de nossas fantasias,
deixando-me bêbado com o teu tesão,
embriagado de prazer:
o meu corpo estremecia, retorcia
e eu sentia a sensação de um temporal
que chegava-me a ferver o sangue,
e na mesma música e tom bailávamos
a dança fervente, crescente e selvagem,
e num momento único e juntos
veio o gozo pleno e total,
e éramos eu e você o nosso orgasmo.
POESIA DO TEU CIO
Raykorthizo Perez
O verão do teu corpo moreno,
florescem saborosos beijos
de árvores e frutos dos teus lábios,
o sorriso tem o brilho do sol, reluz e seduz,
palavra com palavra
reconstruímos o cio dos sonhos
na arquitetura da lascívia e luxúria,
a primavera floresceu em teus seios
e perfumou o teu corpo
que exalou na tua gruta o cheiro do paraíso.
Rosa rosada os teus lábios grossos e carnudos,
vermelhos e mestres da felação no jardim do falo,
camaleoa na cama boa incendeia o tesão.
A luar da noite das estrelas
umedeceu a tua gruta com a poesia
do teu cio que se contraiu em versos do meu falo
e fez poemas em gozos e gemidos
A MOÇA DA BARRACA
Raykorthizo Perez
Na feira de rua
uma senhora fina pergunta
o preço das frutas,
do pepino, da mandioca, da cenoura.
Alguém passa, e ela diz: boa noite Eleonora.
Na barraca de pastel
um senhor atende uma moça
como se pedisse desculpas,
e o seu olhar corre o corpo da moça
de cima em baixo.
(ela sabia como ela era e o que provocava)
Um rapaz pára ao lado da moça,
fica excitado, muito excitado
e quase perde o rebolado,
o seu olhar complacente e hesitado
fixa-se ora no par de coxas da moça,
ora no decote finamente requintado
e decorado com exuberância.
Na rua, a multidão como numa procissão
faz o seu rito de vai e volta, vai e vem,
olhando discretamente a moça
na barraca de pastel
CÚMPLICE
Raykorthizo Perez
Nada foi feito com segunda intenção,
apenas cruzou as pernas e ao cruzar
eu via a sua calcinha pequena
e seus belos pêlos dourados,
dourados como o brilho do sol...
Eu fingia que nada vi,
ela via que eu fingia e sorria...
Sacanamente sorria da minha situação,
ela percebia que o meu tesão ficou
rijo e louco evidente e vidente...
(maliciosa ria e suspira, suava...)
foi o pouco do pouco,
contudo, o nosso olhar se cruzou
o tempo todo e se fez cúmplice
e réu confesso,
e fez de um instante sonhos de desejos
inconfessáveis se perpetuar
em raros momentos...
O sonho inquieto vagou e perambulou
por toda a noite pela festa
numa mescla de tesão
com pêlos dourados pela fresta.
TUDO OU NADA
Raykorthizo Perez
Sempre serena e calma
com flores n'alma,
sorridente e educada,
de modo sutil provocava.
Confesso que desconfiei
de sua boa maneira e bem comportada.
À mim seus olhos mostravam, falavam
que dentro daquele corpo escultural e encoberto
com requinte de elegância,
uma puta devassa se escondia.
A vida ia e vinha nos seus caminhos,
um certo dia nós dois sozinhos
apostei no blefe do tudo ou nada,
e com cortesia e elegância
passei-lhe uma fatal cantada.
Ela nada falou, apenas fez o que um gueixa faz:
Ajoelhou-se em minha frente,
abriu o zíper e com tal maestria e destreza
abocanhou o meu falo,
manipulou-o e o sorveu.
O meu coração quase explodiu
e se explodisse iria sair pela boca
tal o tesão e o prazer que proporcionava.
O meu falo em riste e o tesão galopava
feito um cavalo bravo que corria pelas
minhas veias,
o sangue quente arfando se desmanchou
em sêmen naquela boca.
Assim ela recebeu o que queria
sem ter pedido,
e eu sem ter perguntado
descobri o que já desconfiava.
Moral: Vale a pena apostar:
se ganhar ganhou o que queria,
e se perder, nada perdeu porque não tinha.
POEMINHAS
Raykorthizo Perez
Ela trepa
Eu sou trepador
E poeta.
...
O bom comedor chupa,
Usa as mãos, a boca, o pau,
E faz da madame uma puta.
...
Não precisa mentir e nem esconder
Foi em tua cama o nosso adultério
O desejo ardeu no tesão de foder.
O tesão ardendo em nós dois:
Gozando e se lambuzando
Antes, durante e depois...
...
Num febril sessenta e nove nós dois...
Lá fora chuva fria chove.
Primeiro o tesão, o resto para depois.
....
Você nua
A palavra é o teu corpo
Que insinua
...
Só existe duas coisas boas para se fazer:
A primeira é sexo feito com sacanagem,
A segunda não me lembro para bem dizer.
...
É ASSIM QUE SE FAZ
Poeta Raykorthizo Perez
Se você é do tipo que chupa
apenas para cumprir o script, esqueça!
Não existe nada pior e nem mais sem graça
que uma chupada apenas burocrática.
Mas tenha em mente que chupar, beijar
não restringe a xoxota:
Lembre-se do clítoris e seu curto circuito
dos grandes lábios que imploram à língua,
a fenda toda.
O corpo da mulher é todo sensível
e merece e deve ser beijado, lambido
e chupado por inteiro: frente e verso,
de baixo para cima, de cima para baixo.
Algumas partes são mais sensíveis que outras
e isso varia de mulher para mulher.
Portanto, para não correr o risco de desagradar
vá devagar, lambendo pelas beiradas.
Em se tratando de assunto tão delicado
(sob todos os sentidos) nunca vá direito ao ponto.
O grelo (clítoris) é por demais e até mesmo
pode ser incômodo se a mulher não estiver
suficientemente excitada.
Os seios e os mamilos são dois pontos
de partida. Trate-os com carinho e chupe-os
devagarinho, com suavidade, passe a língua
nos mamilos, e sinta-os endurecer.
Morda bem de leve (a não ser que ela peça
ao contrário). Enfim, para dar uma boa chupada
é preciso gostar de chupar,
é dar e ter prazer no que faz
...
ALIVIAR
Poeta Raykorthizo Perez
Uma bela e bem batida punheta,
deixa as pernas com cãimbra,
o corpo esquentando, olhos cerrados...
Em espasmos incontroláveis
e os pés contraídos e retidos,
segurando o falo apertado, alisando o saco,
aperta e solta, solta e aperta,
depois solta um pouco e aperta de novo,
mais rápido, devagar... em movimentos
rápidos, ágeis e suaves,
acelera o ritmo, depois diminui.
Quando está quase, segura um pouco
aumentando a sensação do prazer,
e o corpo contorcendo, vibrando, elétrico,
vai sentindo a indescritível sensação
do pleno gozo
e em espessos jatos de porra
engole-se os gemidos em prolongados
respiros entrecortados de suaves suspiros.
...
A LÍNGUA DAS ONDAS
Poeta Raykorthizo Perez
O dia promete
O sol amanheceu de pau duro,
Tesudo,
O mar está lésbico,
E chupa a bucetinha da praia
Com a língua das ondas,
Num cio azul
(O sol por testemunha!)
O dia termina de pau duro,
E tesudo goza na lua
Toda pelada e puta.
Uma estrela brilha...
...
CIO DE AMOR
Poeta Raykorthizo Perez
Fui homem requintado,
Nunca levei tesão para casa.
Ardendo em chamas de desejos,
Nunca fui só poeta,
Sempre fui uma fonte de tara,
Um poço de tesão.
Retirando a minha e a tua roupa,
Beijando-te os lábios adocicados,
Sinto a eletrecidade do teu corpo
e a volúpia dele toda ofegante,
E apalpo os seios pontiagudos e rijos,
Encho a mão no teu cio molhado.
O meu requinte...
Combinei o nosso tesão em versos
E poesia de desejo e prazer,
Coito e cio de gozo
Por fim
Gritei
Uivei
Tremi em espasmos
Gemi de orgasmos
Pasmos...
E você também.
Desarrumada a cama,
Lençol rasgado
Me fez sentir-me feliz,
Sobretudo em ter orgulho
Em ser homem,
Afinal, a fêmea que és,
e que sabes ser,
E da maneira como dás e tem prazer,
Não é para qualquer uma...
Requintado,
Fui cio de amor
Na poesia da cama,
Homem que não ama,
Mas macho que faz uma mulher
Gemer de amor
E depois chorar de dor
...
O CORPO ESTREMECE
Poeta Raykorthizo Perez
Basta que eu a penetre fundo,
Como se quisesse arrombar, estourar
Mas é assim que ela gosta, pede e quer...
Não basta ser penetrada tem de ser arrombada.
Ela respira fundo, suspira e geme, murmura
Palavras sem sentidos,
Mas sei o que elas significam:
De quatro eu a imobilizo e estoco fundo e firme
segurando-a pelos cabelos
Com a mão esquerda, a mão direita
Existe para bater firme até marcar.
Cadela vadia, puta de estrada,
Não confundo o teu choro
Porque chora de prazer no prazer da dor.
Como no relapso de um raio
Todo o teu corpo treme, estremece...
E quando pede meu falo em tua boca
Jatos explodem e caprichosamente
Não desperdiça nada, engole todo o visco.
Cadela vadia a cara cuspida,
Bunda com desenhos de minhas palmadas
Toda submissa ao teu macho, ao teu dono
Que te segura pela coleira e te usa,
Abusa, cospe e bate,
E é nesse ritual de desejos e prazer
Que a vida me parece imensa
Nessa mulher sei que habita uma alma linda,
quando me olha com o olhar devorador,
Sedutor e nele estremeço
E me relaxo em teus braços, sentindo o aroma
Do teu cio que escorre docemente entre as tuas coxas
para a minha boca, neste momento
a vida me parece imensa.
...
UM MORANGO EM CADA PORO
Poeta Raykorthizo Perez
Não gosto de poemas, mas este adorei:
A poesia de tua boceta tem métrica e rimas,
Versos lindos e ardentes e quentes, calientes,
Com o sabor de um morango em cada poro
E uma flor em cada pêlo.
Não sei se só te queto ou se te amo também,
Ou se te engano, só sei que quando transamos,
Sei que te quero como não quereria outra,
E não sei querer sem dizer que amo.
Parece que te amo e às vezes que não te amo.
Mas nenhuma xota se compara à tua,
Sempre quente, ardente e faminta;
Nenhum beijo se compara aos teus
Que são frementes, lábios macios,
Língua quente que mistura salivas;
Os teu seios de bicos rijos mais rijos e endurecidos
Quando atiçados, beijados, lambidos e mordidos,
Nenhum outro igual há;
Depois de pegada de jeito com jeito
Como se deve pegar uma cadela vadia,
Transformada em puta e dominada
O teu cio incendeia e o mel escorre latente e quente,
Daí concluo que todas as xotas são boas,
Mas a tua é melhor;
Ninguém dá o rabo com o prazer que você dá,
Portanto, sei que outro igual não há.
E se pensando em você perco o sono o sonho eu não perco,
Porque te quero e te desejo e o prazer que me dá,
Em nenhuma outra sei que não há.
Puta vadia, cadela de rua:
Eu sou a chave e você o cadeado:
Mas se te amo não sei... não sei...
Sei que te desejo, sei que te quero.
Você é o meu melhor prazer
E não há melhor e nem igual há.
Ainda te dou o meu coração,
Já que a alma é tua.
...
ENTREGA-ME O TEU CORPO
Poeta Raykorthizo Perez.
Diga que sim e quer morrer de desejo,
De tesão, embora morra de medo de se arrepender.
Mas devora-me com os teus anseios e enleios
De felina mulher fera e indomável:
Domina o meu desejo e me amansa, me cansa,
Me doma com a fúria do teu gozo e me faça gozar,
Seja eu o teu escravo, o corno manso,
Abusa-me e me faça isso e aquilo e me vire do avesso:
Mas me dê o prazer da tua xana ardente,
Ou do teu cuzinho quente,
Alimente-me com a tua boca e suga meu falo
reluzente, chupa-o docemente que ele é um pirulito
Que quanto mais lambido mais ele cresce, endurece
E se derrete virilmente em sua cara de safada.
A tua xota eu chupo gostoso, saboreio-a e sugo
Com o prazer de dar prazer porque neste prazer
está o meu prazer...
Por favor, não conteste, não diga não:
Entrega-me o teu corpo como oferenda em holocausto,
Hoje, agora, amanhã e sempre,
Eu sei a puta e a cadela vadia que você é,
Sei o jeito que gosta em ser açoitada,
De ser tratada como cadela vadia e puta safada;
Te encho de tapas fortes bem no meio da cara,
Te xingo e te cuspo e te deixo bem humilhada.
Eu sou o teu rei, o teu dono, na tua coleira o meu nome,
E quando gemo e estremeço em espasmos do orgasmo,
você geme e treme e se contorce, retorce o corpo
gozando uma tempestade de chuva,
E em juras confessamos um ao outra a verdade,
Acreditando em nossas mentiras...
...