EM PARIS?
O que eu fazia em Paris?
Vivia pensando em escrever poemas
para ti e não conseguia.
Eu me masturbava.
Me divertia com prostitutas
no Moulin Rouge (de péssimo gosto);
prefiro o carnaval e o remelexo.
Entendi que a saudade não mata,
mas pode matar.
Que o poeta e o poema morrem
de medo da infelicidade que espera
e ela nunca chega.
Que o poeta, não é um fingidor
e não mente, a dor realmente existe.
O moinho vermelho é pop.
e não mente, a dor realmente existe.
O moinho vermelho é pop.